Film ::: Enola Holmes
Hey pessoal, como vocês estão?
Eu estava preocupada pois quase não fiz resenha dos filmes que assisti em 2020. Então, aproveitando que teve a estreia desse filme recentemente na Netflix, no qual eu estava até curiosa para conferir; decidir usar ele como uma especie de motivação para trazer os filmes que vi esse ano. Let's Start.
Título: Enola Holmes
Lançamento: 23 de Setembro de 2020
Gênero: Mistério, Aventura, Comédia
Diretor: Harry Bradbeer
Produtor: Millie Bobby Brown, Paige Brown, Alex Garcia & Mary Parent
Duração: 123 Minutos
Música composta por: Daniel Pemberton
Autor: Nancy Springer (Livro)
Roteiro: Jack Thorne
Lançamento: 23 de Setembro de 2020
Gênero: Mistério, Aventura, Comédia
Diretor: Harry Bradbeer
Produtor: Millie Bobby Brown, Paige Brown, Alex Garcia & Mary Parent
Duração: 123 Minutos
Música composta por: Daniel Pemberton
Autor: Nancy Springer (Livro)
Roteiro: Jack Thorne
Sinopse: Quando sua mãe desaparece em seu aniversário de 16 anos, Enola procura a ajuda de seus irmãos mais velhos. Mas assim que ela percebe que eles estão menos interessados em resolver o caso do que mandá-la para o internato, Enola faz a única coisa que uma garota esperta, cheia de recursos e destemida em 1880 faria. Ela foge para Londres para encontrá-la. Encontrando diversos personagens memoráveis pelo caminho, Enola se acha no meio de uma conspiração que pode alterar o rumo da história política.
Sobre o enredo:
Na familia Holmes, temos 3 irmãos, o mais velho Microft Holmes(Sam Claflin), o famoso Sherlock Holmes (Henry Cavill) e a jovem Enola Holmes (Millie Bobby Brown). Ambos os irmãos mais velhos sairam de casa mais ainda quando a propria Enola era criança, e com o pai falecido, restou apenas Enola e sua mãe Eudoria Holmes (Helena Bonham Carter). Apesar da história se passar do século XIX, onde a sociedade era bastante misgonia, colocando as mulheres em posições de recatadas do lar, Eudoria nunca pensou assim.
Ela criou Enola de maneiras bem diferentes para o contexto da época, ensinando a menina a lutar, observar e fazer seu próprio futuro. Porém, numa bela manhã, no aniversário de 16 anos de Enola, a jovem descobre que sua mãe simplesmente, desapareceu. Após descobrir que seus irmãos provavelmente não era o que esperava (leia-se Microft Holmes), Enola decide sozinha ir atrás de sua mãe, entretando, a jovem acaba se encontrando em uma conspiração politica e um jovem garoto desaparecido.
Minha opinião:
Para quem não sabe, eu gosto bastante das histórias de Sherlock Holmes. Porém, aqui não iremos falar necessáriamente de mais uma aventura do renomado e mundialmente conhecido detetive, mas sim de sua irmã. Sabe aqueles filmes gostosinhos de assistir, com cheiro de pipoca caseira e todo o conforto da sua casa? Aquele que você começa desprentesiosamente e acaba ficando preso em uma história que mistura aventura e uma quebra da 4ª parede que acrescenta bem ao filme? Bom, aqui vos introduzo Enola Holmes.
A premissa do filme é simples, mas consegue se tornar profunda e divertida quando contextualizamos a história e a personagem. A base: mãe e filha, juntas desde sempre, mãe acaba sumindo de uma maneira misteriosa com planos misteriosos, o que causa todo o ponto de partida da história, porém, não se torna necessariamente a linha que o enredo chega a seguir.
Porém, antes de exploramos mais essa parte, preciso parar e comentar rapidamente sobre outros aspectos aqui; no caso os personagens e elenco. Eu quero iniciamente dar mais uma vez palmas a Millie Bobby Brown que desde seu maior papel estrelado em Stranger Things, consegue mostrar para que ela veio; prometendo um grande futuro como atriz, um nome que ainda podemos lembrar por um bom e longo tempo.
Para representar os irmãos Holmes, Henry Cavill e Sam Claflin consegue trazer versões interessantes para a extensa lista de adaptações dos personagens do romance de Sir Conan Doyle. Enquanto Sam Claflin, carrega um Mycroft bastante enjoado e chato, com um teor de controle bastante presente, coisa que faz o telespectador ficar bastante enraivado com o personagem ao mesmo tempo que impressionado por trazer um Mycroft tão Mycroft (kkkkkkk que?).
Henry Cavill carrega um Sherlock menos sociopata, porém com uma frieza e despreocupação com coisas mundanas caracteristicas do personagem, além de ter um pequenino teor emocional, que deixa-se escapar atráves de curtos momentos. Vale também citar que Henry Cavill e Millie Bobby Brown entrega uma dinamica entre irmãos que fluiu muito bem; talvez isso poderia ser explorado futuramente em outros projetos com os dois.
Vale também mencionar o jovem Viscounde Lord Tewksbury (Louis Partridge), que aparece de uma maneira bem despretensiosa na história mas tem um papel bastante importante para a jornada da Enola. Eu fiquei bastante surpresa com a quimica que deriva entre eles dois, sendo explorado de uma maneira bem delicada pois de fato o foco da história não era criar casais, e acredito também que investir mais neles dois como parceiros e amigos, combina mais com o andar do roteiro.
No final das contas, Enola Holmes começa com uma premissa de uma jovem garota que busca encontrar sua mãe, enquanto ao mesmo tempo se esconde de seus irmãos e acaba se deparando com um jovem Viscounde meio encrencado; tudo isso sela num contexto de século XIX, com leves pitadas de feminismo, a importância de uma jornada de auto descobrimento para entender a si, suas vontades, aqueles que o rodam e seu futuro.
Enola Holmes entregou de mão cheia uma história divertida, com direito a assuntos importantes, mesmo que muitos deles não puderam ser explorado tão fundo. No final das contas, um filme com enredo encatador, personagens bem feitos e uma mensagem muito bonita. Vale bastante a pena você conferir essa peça. P.s.: Eu que fiquei caidinha pelo Tewksbury, apesar dele ser alguns (quase nada) anos mais novos que eu rs.
Enfim galerous, mais um post lindissimo neste blog. Eu preciso começar a trazer mais uns filmes que assisto no ano para o blog, pois sei que é bem legal (KK). Então, espero que vocês tenham gostado, que vejam o filme e vejo vocês no próximo post.
XOXO
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